A perspectiva do pote de ouro

Bem, era final de 2013, trabalhava como jornalista em uma entidade ligada a uma modalidade esportiva que estava passando pela maior crise de sua história. Uma grande quantidade de funcionários foram desligados e eu estava no meio. A vida seguiu, e resolvi abrir um negócio. A ideia inicial era ficar à frente até que as coisas pudessem melhorar e eu retornasse ao mercado trabalho. Mas aí o tempo foi passando e a angústia foi aumentando, e para agravar ainda mais a situação a crise no Brasil se instalando. 

Viver de comunicação (jornalismo) no Brasil é para poucos. Sobram profissionais competentes e faltam vagas, mercado de trabalho não é fácil. Eu conseguia vez ou outra, através de amigos, cavar alguns freelas, mas nada que pudesse vislumbrar uma luz no fim do túnel. 

O tempo foi passando e eu (infelizmente) me via ainda mais longe do jornalismo. Fato que sempre é duro para quem escolhe ingressar nessa profissão. Ao mesmo tempo, a loja ia crescendo e eu estava cada vez mais envolvido no projeto -  implantava ideias, desenvolvia produtos, precificava, cuidava da parte de serviço e tentava criar modelos de negócio onde pudesse ampliar o faturamento. 

Meu negócio é no ramo alimentício. 

Mas como vivemos em um país onde pagamos muito e recebemos pouco - a crise começou a atingir o meu empreendimento. Eu pensava, “Meu Deus, já não consigo emprego na minha área, agora meu negócio não vai lá muito bem... O que eu faço?", indagava. 

Nesse momento, eu já vinha alucinadamente procurando um novo horizonte e percebi que no marketing poderia juntar todos os meus conhecimentos já adquiridos na comunicação, aumentando assim meu leque de opções. Então, resolvi entrar de cabeça, ingressei em um MBA de Marketing na FGV. 

Às vezes me pegava pensando, “Como pode, acho que somente aqui uma pessoa com uma graduação, uma pós- graduação e agora um MBA não consegue emprego", ficava triste, mas logo voltava a focar no objetivo principal. Sempre fui motivado a desafios e disputas e foi dessa maneira que eu busquei e busco até hoje superar meus limites e alcançar os objetivos. 

Feliz e motivado por uma perspectiva me doei de corpo e alma ao novo desafio, tudo que aprendia testava na loja, algumas coisas davam certo e outras nem tanto. Só que emprego, possibilidades que é bom nada. Dúvida tinha muitas. Até que um dia depois do meu aniversário tive que recorrer ao "Barbosa". 

O "Barbosa" é meu cofre em formato de porco. Vislumbrando mais uma janela de possibilidades vi que na Udacity, plataforma da Universidade do Vale do Silício, poderia ser meu ingresso para entrar de vez no marketing, mais especificamente no digital.

Mentora do Nanodegree

Pois bem, fui lá, dei fim no "Barbosa" e investi tudo em algo que ninguém pode me tirar - o conhecimento. O programa Nanodegree de Marketing Digital é de fato tudo isso que todos falavam na pesquisa que fiz (sim, fiz uma pesquisa, não ia dar fim ao Barbosa em vão). 

Ilustração retirada do programa

O programa Lida com todas as novas tendências de mercado, é parceiro dos gingantes da indústria e nos trás todas as ferramentas que de fato podemos usar no dia a dia de trabalho na área. Hoje vislumbro um pote de ouro no final do arco íris, consigo enxergar tudo que aprendi no passado e estou aprendendo no presente e o mais fantástico - tudo pode se encaixar.   

A luta continua, ainda estou na batalha. Juntamente comigo outras milhões de pessoas estão na mesma situação. A única maneira que tenho de mudar meu quadro é investindo tudo em mim, na minha capacitação como profissional. Minha arma mais poderosa é o conhecimento e tenho certeza que Nanodegree de Marketing Digital da Udacity vai ser um dos grandes diferenciais que terei no mercado.